Escudo esmaltado de verde, para simbolizar o tom paisagístico que domina tanto no paradisíaco Vale de Caima, que se espraia do Crasto até Bustelo, como nas florestadas colinas circundantes. | |
E para dar a entender que se trata duma terra fértil e abundante em tradicionais recursos agrícolas, vitivinícolas e florestais; com um livro aberto, de prata, realçado de vermelho, tendo brocante uma pena de ouro, posta em barra, tudo ao centro, por ser o berço natal do notável escritor, José Maria Ferreira de Castro, representado no livro e na pena; com dois púcaros de vermelho, contornados de ouro, em Chefe, por aqui ter florescido um originalíssimo fabrico artesanal deste tipo de cerâmica, os seus célebres púcaros de barro negro (cor resultante do calor do fogo), os quais levaram o nome de Ossela a correr o Mundo; | |
em contra-chefe, uma ponte de dois arcos de prata, movente dos flancos e assente em um pé de água de cinco faixetas ondadas de preto e azul, por ser uma obrigatória rota de passagem sobre o Caima, conduzindo do e para o Litoral, tanto peregrinos que vêm da beira-mar satisfazer aqui as suas promessas à Senhora do Crasto. Como gentes de outras terras que por aqui demandam. Coroa mural de três torres de prata, por ser Freguesia. Bandeira esquartelada de azul e branco, por ter tido como padroeira Nossa Senhora do Crasto e estas serem as cores representativas desta Santa padroeira antiga da Terra. | |
CORDÃO E BORLAS DE PRATA E AZUL, HASTE E LANÇA DE OURO |
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